Cada vez mais os pets acompanham seus tutores em momentos de lazer ou viagens. E não é de hoje que vemos animais dentro dos carros com a cabeça para fora da janela, muitas vezes no colo do motorista. Mas será que esta forma de trasporte é segura ou permitida? A resposta é NÃO!
Primeiro iremos abordar os aspectos da segurança para você e sua família. Quando o pet está solto dentro do veículo, o mesmo pode se agitar ou se assustar com barulhos e atrapalhar a codução do veículo, ou até mesmo você se distrair ao tentar segurá-lo. Existem diversos relatos de acidentes provocados por cães ou gatos soltos dentro do automóvel.
Outro aspecto desta prática é sobre a ilegalidade de se transportar um animal solto. É infração passível de multa e pontuação na CNH. Vale ressaltar que o agente de trânsito não precisa te notificar, ou seja, você poderá ser multado se um agente apenas observar a infração.
Mas tão grave como os riscos a sua integridade em casos de acidente, temos que também imaginar a gravidade a integridade dos animais. Em caso de freadas bruscas o pet será projetado para frente, podendo se chocar contra o painel do carro, que pode ocasionar graves lesões, como fraturas ou até mesmo traumatismo crânio-encefálico.
Já o fato de ficar com a cabeça para fora da janela com o veículo em movimento, pode promover lesões por objetos que sejam arremessados pelas rodas de outros carros. Existem também relatos de animais que pulam pela janela ao avistarem algo. E em caso de exposição prolongada das orelhas ao vento, podem desenvolver otite, inflamação dos condutos auditivos.
E qual a maneira correta?
O correto é que o transporte seja sempre realizado no banco traseiro, com o animal dentro de uma caixa de transporte adequada ao seu porte. No caso do veículo ser uma pick-up, o deslocamento deverá ser sempre realizado na caçamba e nunca com animal solto, e sim dentro da caixa transportadora.
Se o veículo for fechado, ainda temos outra opção, os adaptadores para cinto de segurança. Se trata de um acessório que conectamos a coleira peitoral ao encaixe do cinto de segurança do automóvel. Desta maneira o pet irá solto, mas com seus movimentos estando limitados a um espaço determinado pelo comprimento do adaptador, e também evitando que seja projetado em caso de algum acidente.
